A história de uma empresa se reveste de um imenso valor!

Para o fundador, iniciar uma empresa é como trazer um filho ao mundo, acompanhar o seu desenvolvimento e esperar que agregue valor a humanidade, criando empregos, fornecendo bens e serviços, prosperando sempre.

Então, veremos a história do Instituto Medicina Nuclear – IMN.

A empresa iniciou as atividades na cidade de Macaé em 1980 e, na época, o município possuía uma população em torno de 65 mil habitantes, com infraestrutura bastante carente para atender a grande demanda de serviços, que se iniciava, alicerçada pela crescente atividade de exploração e produção de petróleo pela Petrobras.

A área de saúde não era diferente e, com grande tristeza, presenciávamos os cidadãos macaenses serem obrigados a se deslocar para outras cidades, Campos, Itaperuna, Niterói e Rio de janeiro, quando necessitavam de exames e tratamentos mais complexo, que fugissem a mínima simplicidade oferecida no local.

 

A cidade contava com duas unidades hospitalares para internação de pacientes, clínicos e cirúrgicos: o Hospital São João Batista, filantrópico, e a Clínica São Lucas, particular.

Complementando a disponibilidade de leitos hospitalares, havia uma unidade de internação infantil, Clínica Menino Jesus, e uma unidade de internação psiquiatra, Casa Transitória.

 

No segmento de Medicina Diagnóstica, a cidade contava, apenas, com exames bem básicos, realizados por três laboratórios: Dr. Jair Picanço, Dr. Alcyr Alves e Análises Clínicas de Macaé e, na área de Imagem Diagnóstica, havia uma Clinica Radiológica, do Dr. Antônio de Pádua Mendonça, que realizava exames radiológicos básicos e os hospitais possuíam as suas unidades de Raios X.

Os modernos métodos de ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância e outros tipos de exames e tratamentos mais complexos ainda levariam algum tempo para chegarem à cidade.

 

As unidades públicas de atendimento se resumiam ao PA (Pronto Atendimento) do INANPS (Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social) e ao PU – Posto de Urgência do INAMPS. O Governo do Estado do Rio de Janeiro mantinha o Centro de Saúde Dr. Jorge Caldas, para as atividades relacionadas à vigilância epidemiológica, programas de imunizações e programas específicos como da tuberculose e outros assemelhados.·.

Destaque a importante atuação social da unidade de atendimento do SASE, na Barra de Macaé; da Pestalozzi, no Parque Aeroporto; do Asilo da Irmandade São João Batista, na Imbetiba, além de alguns médicos credenciados do INAMPS para atendimento nos seus consultórios.

 

A administração pública municipal era, então, chefiada pelo Prefeito Dr. Carlos Emir Mussi, conceituado médico cardiologista e a Câmara Municipal presidida pelo Vereador Eduardo Zarour Pinheiro.

A sociedade médica era representada pela Associação Médica de Macaé, presidida pelo Dr. Luiz Mendonça Gama, que possuía uma pequena sala para serviços de escritório e arquivo de documentação dos médicos associados, situada no prédio do Sr. Taeco, em frente à Casa de Caridade.

Quando a classe médica necessitava de maior espaço para reuniões científicas, palestras e outras atividades técnicas, Dr. Jair Picanço sedia, gentilmente, o auditório do seu laboratório, gratuitamente.

Esse era o cenário da área de saúde existente em Macaé no inicio   de  1980,  quando  o  IMN  abraçou  a cidade para iniciar as suas atividades.

 

Sabíamos dos grandes desafios que nos reservava, pois trazíamos novas tecnologias, até então inexistentes na cidade,  e  uma  proposta de incentivo a mudança de  conceitos  tradicionais,  para  modernização  das  atividades  médicas  locais  que,  sequer,  contava  com  a especialidade de endocrinologia, uma das que passamos a oferecer a população.

Como empresa originada no Grupo Instituto de Medicina Nuclear e Endocrinologia – IMNE, de Campos dos Goytacazes, a proposta inicial era realizar cintilografias, dosagens hormonais por radioimunoensaio (RIE) e o atendimento ambulatorial de endocrinologia e, com um ano de instalação, o IMN foi autorizado ao  atendimento  público  pelo  INAMPS,  que  se seguiu com o SUS, pilar essencial para expansão dos serviços.

Até hoje o IMN faz parte um pequeno grupo de empresas privadas que se orgulha de prestar serviços contínuos ao  Sistema  Único  de Saúde – SUS, há mais de 40 anos e, essa continuidade não só fortalece a  empresa  como cidadã,  como  proporciona  formidável experiência científica.

 

A Cidade evoluía e exigia avanços na área da saúde e, então, o IMN expandiu suas atividades com a instalação de um laboratório de análises clínicas local, com a proposta de realizar além dos exames básicos, comuns a todos os laboratórios, os testes mais complexos que, até então, não estavam disponíveis para os cidadãos. Isto era feito por parcerias com os grandes laboratórios localizados no Rio de Janeiro e São Paulo.

Dessa forma, os macaenses colhiam sangue no IMN, que processava as amostras, encaminhava-as a grandes laboratórios e liberava os resultados.

Isso trouxe grande ajuda, pois munícipes enfermos podiam realizar exames fora da rotina básica existente na cidade, sem  a  necessidade  de deslocamento a grandes centros.

 

O espírito empreendedor e pioneirismo sempre marcou a história da empresa.

Em  Rio  das  Ostras,  mesmo  antes  da  sua  emancipação política em  1992, o IMN instalou  um  moderno  Centro  de  Diagnósticos,  com Exames Laboratoriais,  Raios X, Ultrassonografia,  Densitometria  Óssea  e  Tomografia  Computadorizada, pois a cidade contava apenas com um laboratório básico, e essa modernização dos meios diagnósticos, iniciada pelo IMN, tornou a cidade mais atrativa a outros empreendimentos de saúde e chegada de mais profissionais, alavancando a melhor prática médica.

Técnicas como Cintilografia, Densitometria Óssea, foram trazidas pelo IMN e melhoradas ao longo do tempo.

Os primeiros ensaios com Marcadores Biológicos, realizados em Saúde Ocupacional para a Petrobras, foram aqui disponibilizados, com grande investimento pessoal da responsável pelo laboratório, Doutora, Valeria Ramalho, na busca expertises em técnicas que somente eram dominadas por instituições acadêmicas como o Instituto Oswaldo Cruz.

Elastografia, uma técnica ultrassonográfica mais moderna, também desponta no arsenal de meios diagnósticos que o IMN trouxe para a população local.

 

E, assim, o Instituto de Medicina Nuclear caminhou no tempo, implantando técnicas modernas, especializando-se  e  acompanhando  a  evolução  da  medicina para contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população.

No passado, lamentávamos de ver os  munícipes macaenses terem de buscar  recursos  de  saúde  em  outras  cidades. Atualmente,  assistimos muitos pacientes de outros municípios, como Campos,  Quissamã,  Carapebus,  Conceição  de Macabu, Casemiro de Abreu, Rio das Ostras, Barra de São João e Iguaba chegarem ao IMN para realizar exames pelo Sistema de Saúde, o que nos trás grande satisfação por integrar e ajudar este SUS.

 

Nos dias atuais, o município de Macaé, Rio das Ostras e circunvizinhos contam com excelentes serviços de atendimento médico,  laboratórios e centros de imagens que não devem nada às grandes cidades do país, proporcionando uma melhor prática da medicina e nós, do IMN, somos muito orgulhosos por fazer parte desta transformação, que proporciona uma melhor qualidade de vida para a população.

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